Dor pode ser definida como uma experiência sensitiva e emocional desagradável, associada a uma lesão tecidual, real ou potencial, ou que pode ser descrita de acordo com as manifestações próprias de tal lesão.
A dor é uma experiência pessoal que pode ser influenciada por fatores biológicos, psicológicos e sociais. Através das suas experiências de vida, as pessoas aprendem o conceito de dor, apesar dos mecanismos fisiológicos serem os mesmos em cada indivíduo. O relato da pessoa sobre uma experiência dolorosa deve ser respeitado.
A dor é um mecanismo adaptativo que sinaliza um alerta frente a uma agressão determinada, porém ela pode ter efeitos adversos na função e no bem-estar social e psicológico quando se torna crônica. A ocorrência de dor é crescente em razão dos novos hábitos de vida, da maior longevidade, do prolongamento da sobrevida dos doentes com afecções clínicas naturalmente fatais, das modificações do meio ambiente e do reconhecimento de novas condições álgicas.
Sabe-se, inclusive, que pessoas com dores crônicas generalizadas tem risco aumentado para desenvolver doenças cardiovasculares e diminuição da expectativa de vida. A partir do exposto, é importante que indivíduos com dores crônicas tenham seus sintomas minimizados visando melhorar a qualidade de vida.
